O MacGuffin: Emídio Rangel: o pândego-mor

sexta-feira, outubro 15, 2010

Emídio Rangel: o pândego-mor

Há qualquer coisa de profundamente errado, e por isso imensamente curioso, no comportamento deste fazedor de opinião, ex-vendedor de políticos enquanto sabonetes. O grau de caducidade mental resulta num espectáculo que a maioria julga deprimente e, os mais sensíveis, ofensivo. Com um pouquinho de esforço, consegue-se vislumbrar o lado burlesco do apego canídeo de Rangel ao Eng. José Sócrates – mais fiel a este do que o próprio. À impudicícia argumentativa aliam-se sucessivas fugas para a frente, próprias de quem já não se ouve a si próprio e tratou de criar uma realidade paralela por onde se passeia, gozando momentos de relativa auto-complacência. O exercício, mais do que penoso, é, a espaços, hilariante, sobretudo quando juntamos à coisa o olhar meio desesperado, meio conformado, de um estóico Carlos Abreu Amorim. Um momento televisivo semanal imperdível. Desde Mohammed Saeed al-Sahaf que não me ria tanto.


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